terça-feira, 14 de outubro de 2014

A incerteza

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Esperança...

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

domingo, 7 de setembro de 2014

EINSTEIN...

      Einstein  o gênio da física, foi considerado um dos maiores cérebros humanos. Mas teve alguns códigos da inteligência represados? Sim. Foram tão represados que ele cometeu algumas falhas inadmissíveis na relação com um dos seus filhos, mas raramente se comenta esse assunto na imprensa mundial.
      Einstein era um homem simples,sociável,gentil,amante da música, mas o Código da Resiliência, a ser estudado, e o Código da capacidade de se encantar atenta e prolongadamente com os pequenos estímulos da rotina diária estavam contraídos.
      O pensador da física explorou muito o mundo à sua volta, mas pouco o pequeno e infinito mundo da sua mente. Não decifrar esses Códigos foram provavelmente fatores que contribuíram para que ele construísse vilões em sua própria psique, tivesse traços depressivos, pensamentos mórbidos, pessimistas.
      O grande Einstein se apequenou. Abandonou um filho no momento em que este mais precisava dele. Como pode um humanista agir sem humanidade? Como pode um pai colocar um filho no rodapé da sua história por ser psicótico? Einstein foi a primeira grande celebridade da ciência. Mas, enquanto brilhava, seu filho vivia no anonimato de um manicômio.
      Todos os pais amam estar ao lado dos filhos que estão no pódio, mas a excelência do amor revela-se quando se está ao lado daqueles que nunca saíram das últimas fileiras.
      Não se comenta que o homem que mais conheceu as forças do universo físico foi derrotado pelos fenômenos de um universo mais complexo, o universo psíquico...



      

EUA...

       Nos EUA, segundo relatos 1% da população adulta esta encarcerada. Esses números são assombrosos. No Brasil, quem não esta encarcerado em prisões, está encarcerado em suas casas e escritórios com alarmes e sistemas de segurança. No belo aeroporto de Frankfurt,
 pode-se ouvir frequentemente a advertência para proteger bagagens e bolsas. 

      Vivemos em um mundo inseguro que precisa de um choque dos códigos de inteligência...

O REI JUDEU...

     Salomão, um grande sábio, fez um diagnóstico pessimista sobre a vida: tudo é vaidade.Nada de novo ocorre debaixo do sol. Para ele, o ser humano estava condenado à masmorra da mesmice. Por mais culto que seja, por mais conquistas que tenha, será aprisionado no cárcere do tédio sem grande sentido existencial.
     Mas será que o rei Salomão tem razão??? será que no fundo tudo se repete e se torna fonte do tédio? Será que o ser humano está destinado a ter a felicidade como eterna ilusão? Será que o sorriso do palhaço será sempre um disfarce? Será que o prazer de viver se esgota pouco a pouco da meninice à velhice?
     Salomão era uma pessoa carismática,envolvente,agradável. Reis e súditos,sábios e príncipes o admiravam. Mas cometeu um erro gravíssimo. Como todo rei, se envolveu em excesso de atividades. E de modo particular não converteu se carisma social em carisma psíquico. 
     Era grande no teatro social, mas se apequenou-se no teatro emocional. Deixou de se surpreender, de ter um romance com sua existência. Seu maior erro e que facilmente cometemos, é que imprimiu um ritmo de prazer fundamentado nos grandes eventos, nos grandes jantares, reuniões de cúpula, palácios, vestes deslumbrantes,carruagens. Na linguagem de hoje, viveu no rigor da moda e embriagado com os bens materiais. 
     CAIU EM UMA INSIDIOSA ARMADILHA...
     Na armadilha que todo homem cai, por não saber lidar com seu psique
.

sábado, 6 de setembro de 2014


MEDO DE RECONHECER OS ERROS:

              Por vivermos em uma sociedade que valoriza os super-heróis, negamos consciente ou inconscientemente nossa humanidade. Temos medo de assumir o que realmente somos, seres humanos, mortais, falidos,demasiadamente imperfeitos.
         Não há sábios que não tenham loucuras. Gostamos de ver as chagas dos outros, não as nossas. Os noticiários televisivos expõem as falhas alheias e cativam nossos olhos, enquanto ficamos na sala silenciosos, escondidos de nós mesmos em nossas poltronas.
        Não é possível desenvolver as funções surpreendentes da inteligência, as ferramentas mais importantes para explorar nossa psique, se não tivermos coragem de enfrentar nossa realidade, descortinar algumas áreas de  nossa personalidade.
       A psique, como temos visto, é como um teatro, mas um teatro real, onde encenamos uma peça concreta. Quem representa essa peça, quem não se assume, quem não reconhece suas "loucuras" viverá artificialmente, não amadurecerá.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

LIBERDADE QUEM TEM...

      Vivemos prisioneiros de nossos medos.Não existe liberdade. Eu vivo em um Pais livre.Até onde vai a nossa liberdade . porque somos prisioneiros de alguém.  Tu depende de alguém e esse alguém depende de você.
        Reféns da sua própria existência.

Lindos Sonhos amigos...


UM REI...

         Um Rei sempre é cuidadoso ao seu lado, sempre tem,



 um soldado valoroso... Mas se um servo lhes servir  não o subestime para não cair.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014


O MUNDO DAS PESSOAS.

         Precisamos aprender a penetrar no mundo das pessoas. A arte de ouvir deveria fazer parte de nossa rotina de vida. todavia, pouco a desenvolvemos.Somos ótimos para julgar e apontar com o dedo a falha dos outros, mas péssimos para ouvi-los e acolhe-los.
        Para desenvolver a arte de ouvir é preciso ter sensibilidade, é preciso perceber aquilo que as palavras não dizem, é preciso escutar o silêncio.
       Até hoje, a maioria das pessoas não entende que tal procedimento é característico de uma pessoa cativante. Só os fortes conseguem admitir suas fragilidades. Aqueles que fazem questão de se  mostrar fortes por fora são de fato frágeis, pois se escondem atrás de suas defesas, de seus gestos agressivos, de sua auto-suficiência, de sua incapacidade de reconhecer erros e dificuldades... Assim é a maioria das pessoas no mundo atual...



EMOÇÕES SEGURAS...

        Muitas pessoas são infelizes, apesar de terem excelentes motivos para serem alegres. Outras, em vez de superarem as perdas que tiveram na vida, tornam-se reféns do passado, reféns do medo, da insegurança, da hipersensibilidade. Colocam-se como vítimas desprivilegiadas. Nunca conseguem construir um oásis nos desertos que atravessam.
        Frequentemente agimos de maneira diferente. Fazemos de nossas emoções uma verdadeira lata de lixo. Qualquer atitude agressiva nos invade e nos perturba por dias. Um simples olhar indiferente nos tira a tranqüilidade.Não devemos se importar com nossa imagem social.Mas sim devemos ser seguros e livres


         Mas sim, devemos ser seguros e livres,                                                      no território das emoções...


ESTE HERÓI ERA SÓCRATES..

               Ele acreditava num só DEUS e tinha esperança de que a morte não iria destruí-lo por completo. Por se contrapor ao pensamento reinante em sua época, esse dócil filósofo foi condenado a tomar cicuta, um veneno mortal.
          Se negasse as suas idéias seria um homem livre. Mas não queria ser livre por fora e preso por dentro. Optou por ser fiel às suas idéias e morrer com dignidade. Seu destino foi o cálice da morte.Foi assim que a cicuta matou aquele afável homem das idéias. Porém, não maculou a fidelidade à sua consciência nem matou seu desejo de continuar a existência.
          Ele almejava tanto a transcendência da morte como acreditava nela.O mundo das idéias ajudou-o a amar a vida.
          Foi um dos mais inteligentes filósofos que pisaram na terra. Era um amante da arte da dúvida.Sempre questionava o mundo que circundava. Perguntava mais do que respondia, e por isso não   era poucas as vezes que deixava as mentes das pessoas mais confusas do que antes.A ele atribui-se a frase " conhece-te a ti mesmo".
          Ele nunca escreveu nada sobre si mesmo, mas os grandes filósofos, escreveram sobre ele."SÓCRATES".

A VIDA DE TODOS...

             Todos os dias vemos os sofrimentos e as marcas da velhice estampadas nas pessoas. Ao nascermos,  a natureza nos expulsa do aconchegante útero materno para a vida; choramos e todos se alegram. Ao morrermos, retornamos a um útero, o útero frio de um caixão; não choramos, mas os outros choram por nós.
         Não há quem escape do primeiro e do último capítulo da existência humana na terra.

PARA OS PRESIDENTES MUNDIAIS...

                     

                                     

SERENO...

É fácil mostrar serenidade quando nossas vidas transcorrem como um jardim tranquilo; difícil é quando nos defrontamos com as dores da vida...

O MUNDO AOS SEUS PÉS.

         Podemos liderar o mundo, mas temos enorme dificuldade em administrar nossos pensamentos nos focos de tensão. Muitas vezes nossos comportamentos são descabidos, desnecessários e ilógicos diante de determinadas frustrações.
       Eu sei das limitações humanas, sei o quanto é difícil gerenciar nossas reações nas situações estressantes. Mas tenho consciência de que facilmente erramos e nos punimos ou punimos os outros. 
      Entretanto devemos aliviar o sentimento de culpa que esmaga a emoção e criar um clima tranqüilo e solidário entre os amigos.
      Porque quem vive sob o peso da culpa fere continuamente a si mesmo e torna-se seu próprio carrasco..Quem é radical e excessivamente crítico dos outros transforma-se num " carrasco social"...

O FILHO DE DEUS...

        Ele teve todos os motivos para ter depressão e ansiedade, mas nunca alguém foi tão feliz e livre no território da emoção...JESUS CRISTO ...Esse homem não se abalava ao ser contrariado,não se perturbava, sempre foi o mestre da escola da vida,não estava preocupado em corrigir os comportamentos exteriores  dos mais próximos, mas empenhado em estimulá-los a pensar e a expandir a compreensão dos horizontes da vida.
       Diferentemente de muitos pais e educadores, ele usava cada erro e dificuldade dos seus íntimos não para acusá-los e diminuí-los, mas para que revissem sua próprias histórias.
       Era amigo íntimo da paciência, sabia criar uma atmosfera agradável e tranqüilo, mesmo quando o ambiente à sua volta era turbulento.






quarta-feira, 3 de setembro de 2014

O SÁBIO E A BESTIALIDADE HUMANA.

        
         Ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo...Mas pode recomeçar e fazer um novo fim...







Na guerra não tem classe social somente homens, morrendo e matando sua própria existência...  

BRASIL O PULMÃO DO MUNDO...

       Ao mesmo tempo em que o planeta se debruça sobre seus graves problemas,de guerras, miséria e fome.
     
O Brasil tem todas as condições de se levantar, como solução, em escala mundial. O planeta se debate com as conseqüências do aquecimento global.

      O Brasil tem a maior floresta do planeta, chamada por muitos  de pulmão do mundo. O planeta se preocupa com a iminente escassez de água doce, causadora, quem sabe, das guerras do amanhã. 
      O Brasil tem o maior rio. O planeta se inquieta com uma profunda crise de oferta de alimentos.Q Brasil tem todas as condições de ser, efetivamente, o celeiro do mundo. Durante muito tempo, o Brasil foi chamado de "País do futuro".
      Pois é, o futuro chegou. "As pequenas sementes", na esperança que elas brotem, floresçam e nos deem melhores frutos...

EU...

      Eu passei muito tempo sem conseguir a melhor explicação do porquê da glamorizarão da barbárie. Entre o noticiário e a novela, não sabia o que é causa, e o que é consequência. Seria a realidade que influência a ficção, ou o contrário?
    Eu,sinceramente custo acreditar na tese ,"Que entre mocinho e bandido a população fica com o vilão" apesar destas afirmações serem baseadas em supostas pesquisas qualitativas. Se eu sair perguntando para a população, em todos os lugares, a sua opção entre o bem e o mal, acho que vai ser daquelas pesquisas esdrúxulas, da qual se sabe o resultado a priori, e não admitimos que seja diferente da unanimidade.
    Mas, acontece que, muitas situações, embora acredite e, mesmo, pregue o contrário, a população percebe que, nesta verdadeira selva em que se transformaram as relações, os bons estão perdendo espaços. A competição sadia deu lugar à concorrência fratricida.
    O meu próximo já não é, necessariamente, um semelhante, mas um concorrente. Pela fila no hospital,pela vaga na escola e no trabalho, pela vida, enfim.
    O que vale é a lei de G
      O que vale é a lei de Gerson, segundo a qual se tem que levar vantagem em tudo...

O HOMEM NO TEMPO ATUAL...

   O homem desenvolveu linguagens novas e frias, confia suas emoções, ou a falta delas, a quem não conhece, nem corpo e nem alma. Tornou-se um solitário na multidão.

A INDIGNAÇÃO E A FRUSTRAÇÃO COM A PALAVRA OS JOVENS DO MUNDO INTEIRO..

       A sociedade brasileira nunca, em outro tempo, envolveu-se tanto em sentimentos de comoção e de indignação, como nos dias de hoje. De repente, parece que ,todos nós, fomos chamados a participar de uma minissérie da vida real., como protagonistas de uma história de barbárie, no capítulo de maior audiência, aquele no qual, infelizmente, tudo indica, atingimos o tão temido "fundo do poço".
    É por isso que, neste espaço, eu me dirijo, especialmente aos jovens. E falo dos jovens, não mais como geração do futuro, mas como pivôs da história, a mesma história que a será vivida, intensamente, por eles e pelas gerações que virão.
   Eu não diria ,evidentemente, que perdi a esperança na minha geração. Eu acho, entretanto, que nós, maduros pelo tempo, já demonstramos algum sinal de fadiga.
   Quem sabe, "fadiga do imaterial". Continuamos na luta, porque a nossa experiência se abastece da energia da juventude.Bem que gostaríamos de deixar, para as gerações futuras, um País menos desigual e mais rico em referências.
    Mas, pelo menos, a nossa luta, inclusive com a própria vida dos que tombaram nesta travessia de suor, de lágrimas, de espinhos e de chumbo, devolveu, à geração que hoje engatinha, a liberdade que nos foi roubada, numa noite escura na qual, a maioria de nós, semeava os mesmos sonhos de liberdade que hoje todos nós, de qualquer idade, colhemos.
    Eu tenho certeza de que, em nenhum outro momento da nossa história, mostrou-se tão necessário unir experiência e vigor. A experiência de quem sempre construiu os alicerces, e o vigor de quem erguerá as paredes da nossa construção histórica.
   Que os jovens do Brasil e do mundo ,sejam bravos,fortes e ague -ridos ,por uma Nação mais justa e democrática, e que sempre que, for preciso quero junto levantar a bandeira desse gigante brasileiro . Que os encapuzados e os caras pintadas, continuem. Porque é só dessa forma que venceremos o inimigo. Em cada jovem existe um gigante adormecido, só não vê,
quem não quer ver...

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O BRASIL QUE NÃO QUEREMOS...

         Já disse, mais de uma vez, que tanto a inclusão,como a exclusão social, estão globalizadas. O rico brasileiro em nada difere do abastado de qualquer País do Mundo. Igualmente a miséria. A dor da fome não tem sotaques. Tem a mesma língua,aqui, ou em qualquer esquina, ou sarjeta do planeta. Já disse, também, que essa mesma globalização fez surgir uma espécie de País único, cujas regras são determinadas pelo mercado. São excluídos os que conseguem ultrapassar as suas fronteiras. São excluídos, obviamente, os que ficam aquém dos seus muros. Ou, em outras palavras, a tal festa universal.
     Com gente convidada, gente que prepara o evento e gente à espera das sobras.
     O que importa, aqui, é reforçar a minha convicção de que não será o mercado que irá, com suas leis, seus interesses, e seus atores, capitanear uma diminuição das nossas disparidades regionais e pessoais de distribuição de renda. Ao contrário. Não é dá sua lógica. Não é à toa que a venda de supérfluos tenha crescido tão significativamente.
     Nem é por acaso que tenhamos tantos excluídos. É a lógica do lucro que, nem sempre, tem pudores.O mercado vai onde o comprador está. E, comprador é aquele que tem renda!!! É aquele que conseguiu convite para a festa.
Os demais, pouco importa, se eles não têm o passaporte, que é o dinheiro, para ultrapassar os tais muros! ou para comprar o ingresso.
    Esse é o Brasil do século XXI, o Brasil sem pudor...

DOIS BRASIS...

         Como tenho enfatizado, mais do que isso, são comparações que ilustram a urgência de melhor distribuir o necessário.O Brasil, como nação democrática, não pode continuar com tamanhas disparidades de distribuição de renda. E, como elas existem, como bem demonstrado, é preciso discutir se as nossas ações estão seguindo o caminho da distribuição do necessário, ou da potenciação do supérfluo.Isto é, mil famílias e o restante do País, ou se, ao contrário, as nossas ações estão tornando, ainda mais, distantes essas diferenças que nos colocam na parte inferior dos índices de distribuição de renda do planeta.
    No Brasil, há algo assim como uma imensa mesa de refeições.Grande não pelo número de convidados, mas pela quantidade, e pela variedade, da comida. Quem se senta ao redor dessa mesa, pode saciar-se à vontade. É bem verdade que, para que todos os alimentos chegassem até ali, muitos empregos foram gerados, na produção, no transporte e na elaboração dos diferentes pratos. Empregos que geraram renda e que propiciaram outras mesas, ainda que muito mais singelas.
    Mas, muitos, milhões, não tem acesso, hoje, a nenhum desses dois tipos de refeição. Eles têm que se contentar com as sobras, desde que elas existam. Desde que convivas e os que propiciaram as tais refeições não consumam tudo o que foi preparado. De um lado, uma grande festa. No meio, os que ainda conseguem, mesmo que indiretamente, tirar algum proveito do evento.
     Do outro, os que não foram chamados, nem escolhidos. É assim a exclusão social no Brasil e no Mundo. Todos nós somos culpados pelo massacre humano no mundo,não importa se é da fome ,da guerra gerada pelo abuso de poder, ou do próprio ser, que se distanciou do proposito de um Deus,na verdade  falta amor, dignidade , carinho e compreensão ," ser humano"
...
     


                                                   BOM DIA MEUS AMORES...POR,


                                              FAZEREM PARTE DE MINHA VIDA .








domingo, 31 de agosto de 2014

AOS JOVENS DO MUNDO...



                    DEDICO AOS JOVENS DO MUNDO, QUE LUTAM EM PROL DE UMA NAÇÃO
                    MAIS JUSTA E SOBERANA.PORQUE  DEVEMOS SE CURVAR DIANTE
                   DOS JOVENS QUE PARARAM O BRASIL E O MUNDO EMBUSCA DE SEUS        IDEAIS...


AS MUDANÇAS BRASILEIRAS:

       A quem interessariam as mudanças que se colocam no horizonte, como primordiais,para o Brasil possa ocupar o seleto grupo dos Países chamados"desenvolvidos"? Como falar em desenvolvimento,se,ainda, grande parcela dos brasileiros vive em condições de terceiro, ou quarto mundo? As mudanças que se quer, têm por objetivo, verdadeiramente, incluí-los?
      Eu não imagino crescer mais, para os mesmos. O meu projeto de País é de inclusão. Eu quero, como a grande maioria, um País diferente. Mas, eu, normalmente, discordo das receitas políticas propostas, porque estou certa de que elas vão, de fato, consolidar uma realidade excludente e reforçar o que eu tenho chamado de apartheid social, versão brasileira...

MUNDO GLOBALIZADO:

     Pelo mercado, mata-se e morre-se. Em nome do petróleo, do dinheiro e do poder. Pior: muitas vezes em nome de Deus.
     Não há dúvida de que esse mundo de competição mudou a vida da parte incluída da população. Tecnologia de ponta, redes de comunicação, computadores de última geração. Mas, não se pode negar que, por outro lado, destruiu valores e referências fundamentais do comportamento humano. Gerou privilégios que, por definição, são excludentes.Incentivou o ter, no lugar do ser. Promoveu o individualismo, em substituição ao coletivo. Substituiu o semelhante pelo concorrente.
     O homem passou a interagir com o mundo, por meio da alta tecnologia, mas se transformou num ser solitário, entre quatro paredes.Houve uma modificação radical no que se entende por espaço público.Hoje não encontramos amigos para um diálogo, não namoramos diretamente, tudo passou a não ter valor, tudo se perdeu, agora o virtual é o presente ,o presente sem sentimento, sem amor, são seres humanos vazios ,fúteis,tensos e muito ágeis no dizer não e poucos conseguem dizer o sim,poucos sentem amor verdadeiro pelo próximo...
 


                                           O AMOR ESTA NO AR BASTA VOCÊ SENTIR...



                         TUDO O QUE IMPORTA É O AMOR VERDADEIRO...

sábado, 30 de agosto de 2014




                                         PARA TODOS OS AMIGOS, COM MUITO CARINHO...


                                                     BOM  DOMINGO AMIGOS...

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

O BRASIL QUE SONHAMOS.

       No Brasil que sonhamos, devem estar incluídos todos os quase 190 milhões de brasileiros. Eu não posso imaginar qualquer projeto de País que deixe de fora uma parte, qualquer que seja ela, dessa imensa população. As reformas necessárias devem incluir, e não excluir, as pessoas que, hoje, estão à margem do nosso processo de desenvolvimento.
      Digo isso, porque é muito comum confundirem crescimento com desenvolvimento. Utiliza-se muito mais, a palavra crescer e, com ela, todos os índices almejados para que o País atinja os patamares considerados de primeiro mundo. Esses índices são, quase que exclusivamente, econômicos.
     O verdadeiro desenvolvimento pressupõe algo mais profundo e democrático! Pressupõe distribuição, isto é, que os frutos do crescimento sejam repartidos entre a população como um todo, sem desequilíbrios significativos de distribuição regional e pessoal da renda. É assim que eu imagino, portanto, a possível necessidade de reformas institucionais, no BRASIL.
     Porque o Brasil é de todos, as terras é do povo brasileiro, o País é o celeiro do Mundo, e o Mundo deve se curvar diante da maior obra  que o criador edificou " TERRAS BRASILEIRAS"...



UM NOVO BRASIL...

     Há, hoje, uma enorme esperança de mudança neste País de contrastes. É preciso construir uma verdadeira e única Nação, sem os milhões de excluídos, que ainda sobrevivem das sobras, separadas muito mais que pelos nossos aparatos de segurança, mas pela nossa retina e pelo nosso desdém. Pela omissão de muitos!
    É PRECISO MUDAR.
    Mas, quando falo em mudanças, não me refiro, apenas, às modificações tão reclamadas nos últimos tempos, e que recaem, principalmente, sobre o Congresso Nacional, e mencionadas, com grande ênfase, pela mídia, como as reformas políticas, tributária, da previdência, do poder judiciário, e tantas outras. Essas reformas são importantes, não há dúvida, e merecem ser colocadas em discussão o quanto antes. Mas, se não avançarmos para uma verdadeira reforma moral e ética dos nossos segmentos de poder, todas essas reformas serão " cosméticas", e de pouco, ou nada, adiantarão.
    A sociedade brasileira dá sinais de que não está satisfeita com o País que temos. Corrupção,miséria,violência, desemprego, analfabetismo, fome. Isso, em um lugar com todos os microclimas do planeta, as terras mais benfazejas, um povo trabalhador e amante da paz.Sem dúvida, o Brasil de hoje ainda não é o País dos nossos sonhos.


terça-feira, 26 de agosto de 2014

O PAÍS QUE QUEREMOS:

        É  saber que País que desejamos para nós e, principalmente, para nossos filhos. Por exemplo, se não queremos mais conviver com tamanha fome e miséria, o dinheiro público destacado para esse fim não pode ser colocado, unicamente, nas contas do passivo. a conta nada mais é do que a prioridade que ela se atribui. Se for assim, parece significar que os brasileiros famintos são, para nós, um passivo. Essa concepção, perversa, não pode prevalecer! Se a solução for subsidiar a agricultura, para que ela produza os alimentos necessários para saciar a fome, e para dar emprego, dignidade para os brasileiros que hoje estão à margem, que se decida, e que se cumpra a decisão.
     E que a população brasileira, como um todo, tenha consciência disso, inclusive que essa mesma decisão envolve custos. são custos que trarão, para todos nós, enquanto nação, os benefícios que almejamos, como ativo e não, unicamente, como se tenta mostrar hoje, um passivo, um peso.
    Não há que se ter, somente, políticas compensatórias, ou, pior ainda, deixar que a míngua se encarregue de excluir, definitivamente, os que já se encontram fora deste mesmo mundo.Não se trata, apenas, de sentimentos de humanidade, de solidariedade, ou, pior ainda, de pena ou dó. É UM DIREITO DO POVO!!!
    Há que se ter em mente o País tem mais de 188 milhões de brasileiros, e não cinco mil famílias abastadas, ou qualquer outro número menor ou maior. Que esses mesmos mais de 188 milhões sejam sujeitos da história do BRASIL, e não apenas objeto.
    Que sejam, todos, igualmente convidados para a grande mesa de refeições...

A BOA NOTÍCIA:

     Eu penso que humanidade deveria tomar consciência, urgente, da necessidade de uma espécie de balanço geral, algo como um "exame de consciência", para saber quantas andamos nesta nossa vida passageira, tamanhos são os desvios nesta travessia projetada pelo Criador, que nos fez à sua semelhança. O noticiário do dia-a-dia é o testemunho mais que verdadeiro de que os princípios de solidariedade, de benevolência, de clemência, de compaixão e de amor ao próximo estão cada vez mais longe da natureza humana. Portanto, o resgate do sentido da vida, na sua plenitude, parece ser o grande objetivo de todos aqueles que ainda comungam da ideia
 de um mundo mais digno, mais justo e, sobretudo, verdadeiramente humano.
    Eu tenho repetido, com insistência, que três instituições são fundamentais nesta necessária, e urgente, correção de rumo da humanidade, em direção ao seu próprio conceito: a família, a escola e a Igreja.
    Na verdade a pregação religiosa nunca se desviou do verdadeiro conceito da humanidade, nós é que  muitas vezes se afastamos de seus ensinamentos... 

SENHOR PENDOAI ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM...

    Fico imaginando o que leva o ser humano a tamanha bestialidade.O que leva alguém em sã consciência, se é que se pode chamar dessa forma, a ceifar a vida de outros.Que sentimentos movem os dedos de quem puxa um gatilho ou de quem incendeia um rastilho? Que sonhos povoam as noites de quem manda impulsionar um míssil??? Que sabor tem o gosto de ferro da boca de quem destrói o mais belo sonho de vida?
   De repente, submeto-me à realidade: estamos todos envolvidos numa grande guerra mundial! Não importa se é a terceira ou se é a primeira, em novos e igualmente cruéis moldes de existir. Quantos serão, neste mundo de Deus, os que simplesmente não morrem, mas são mortos? Milhões, Trilhões, mortos pela bala, pelo míssil, pela fome, pela miséria, pelo desdém, pelo poder,pela ganância, que diferença faz?
   Não seria maior a esperança natural de vida de quem não fosse atingido por uma mesma bala, por esse mesmo míssil,por essa mesma ganância ou, o contrário, de quem fosse atingido, aí sim, pelo alimento que sacia, pelo remédio que cura, pelo saber que ilumina ou pelo efeito que enleva?
  Não seria, portanto, uma espécie de cumplicidade, cumplicidade homicida, atitude ou omissão daquele que, mesmo sabendo que semelhantes, muitas vezes muito próximos, morrem de fome e mesmo assim jogam excessos de comida no lixo por mera luxúria ou opulência ou aquele que, sabedor dos sofrimentos ou das mortes nas filas de hospitais ou na escuridão do analfabetismo, roubam o dinheiro público em nome da ganância?
   SERIA OMISSÃO UMA ARMA QUE FERE DE MORTE?
   Não haveria então uma correlação perversa entre o omisso,o corrupto e o que puxa o gatilho e o que manda detonar os Mísseis?
   Não estariam todos eles causando ou deixando causar igualmente dor,sofrimento e morte?
   ESSA GUERRA MUNDIAL A QUE ME REFIRO É, PORTANTO, UM CONFLITO DE VALORES...
  

SOCIEDADE DESUMANA...



             Nas sociedades humanas, mesmo nas democráticas, somos mais um número de identidade, mais um ser que compõe a massa da sociedade. Como pode existir tanto amor por parte de Deus, pelas pessoas deste mundo tão cheio de gente má e sem sentimento de humanidade pelo próximo...Porque a bestialidade humana esta presente em todas as camadas sociais, numa guerra não existe classe social, apenas homens se matando e morrendo em prol de uma causa, sem sentido e muitas vezes distorcida pelo próprio homem...
            Numa guerra quem morre não é quem deveria morrer, morrem homens com sonhos e ideais, jovens que deveriam ter o poder maior em suas mãos a liberdade de escolha...

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

DOIS MUNDOS...

        É muito comum, em discursos e em artigos publicados na imprensa, a tese de que existem dois brasis. Um desenvolvido e rico; outro, subdesenvolvido e pobre. Criou-se, inclusive, a expressão"Belíndia", um País com as mais belas características da Bélgica; outro, com as tristes mazelas da camada mais pobre da população da Índia. Poderia ser uma parte da França, outra Benim. Ou, uma Alemanha, outra Zâmbia. Ou, ainda, parte da Inglaterra, outra Namíbia.
       Essas divisões são comuns, em termos mundiais.É o caso, por exemplo, da  apartheid, na África do Sul, motivada, principalmente, por conflitos raciais. Um pequeno grupo, branco e rico, e outra grande parcela da população, negra e pobre. Embora não se refira, com tanto vigor,à apartheid, ainda persiste, na África do Sul, algo parecido com a nossa "BELÍNDIA": Mais do que isso: mesmo nos Países desenvolvidos, com ares de Bélgica, todos tem o seu lado "Índia": grupos de populações pobre, principalmente nas periferias das grandes cidades. É assim com a França, Alemanha, Inglaterra e tantos outros. Mesmo nos Estados Unidos, País considerado mais rico do mundo, não há como negar, também, a existência de uma apartheid social.

domingo, 24 de agosto de 2014

O BRASIL DO LUXO:

    É um mercado que tem, como consumidores potenciais, apenas cinco mil famílias brasileiras, que possuem um patrimônio equivalente a quase a metade do nosso Produto Interno bruto. Repito: cinco mil famílias, num total de mais de 188 milhões de brasileiros, são donas de um patrimônio equivalente a quase a metade do valor do nosso PIB. Muitos destes brasileiros aquinhoados, é bem verdade, são avessos à ostentação. Mas, isso não melhora as nossas estatísticas de distribuição de renda. O que as matérias estampam é a parcela que tem, e que gosta de mostrar que tem. Com isso, essas pessoas tornam, ainda mais evidentes, os nossos contrastes.

SER HUMANO...

       Eu fico procurando, pelo menos na minha história de vida, o que teria levado o ser humano, e em que momento, a se afastar do projeto de Deus. Eu não tenho dúvida de que foi quando ele se distanciou, por diferentes razões, dos ensinamentos e do convívio da família, da escola e da Igreja.Exatamente as três instituições mais fundamentais da nossa formação moral,cultural e filosófica.
      Na verdade, tudo indica que o homem,embora possa professar sua fé religiosa, ter acesso a educação formal, ou manter laços familiares, ainda que tênues, passou a cultuar um novo deus, a partir de um novo projeto existencial: o mercado. O deus-mercado.
     Esse mesmo deus estabeleceu, igualmente, regras de conduta. Sintetizou-as no acesso a bens materiais. Instituiu uma nova religião: o consumismo. A família e a escola tiveram que se render a essas novas regras, sob pena de exclusão, o novo nome da excomunhão. Até mesmo para sobreviver, o homem teve que se submeter, fielmente, às regras do mercado.
    O deus do consumismo estabeleceu, também, as suas leis: as chamadas "leis de mercado". Há uma árvore de nova espécie, proibitiva para muitos e, nestes novos tempos, restrita para aqueles que reúnam condições de acesso a seus frutos...

BRASIL TERRA ABENÇOADA...

Aqui, nestas terras abençoadas, voltar a ser novamente, uma síntese da obra divina, depende,apenas, da vontade do homem.Não há que se criar, mais, novas luzes, novos firmamentos, novas terras, frutos e animais da terra, novos luzeiros, novas criaturas do mar e aves do ar. Tudo isso DEUS nos deu à sobeja. Nem mesmo um novo homem, porque o brasileiro é, na sua essência, trabalhador e honesto. Há que se buscar, entretanto, os valores e as referências perdidas nestes tempos de tentação