domingo, 7 de setembro de 2014

O REI JUDEU...

     Salomão, um grande sábio, fez um diagnóstico pessimista sobre a vida: tudo é vaidade.Nada de novo ocorre debaixo do sol. Para ele, o ser humano estava condenado à masmorra da mesmice. Por mais culto que seja, por mais conquistas que tenha, será aprisionado no cárcere do tédio sem grande sentido existencial.
     Mas será que o rei Salomão tem razão??? será que no fundo tudo se repete e se torna fonte do tédio? Será que o ser humano está destinado a ter a felicidade como eterna ilusão? Será que o sorriso do palhaço será sempre um disfarce? Será que o prazer de viver se esgota pouco a pouco da meninice à velhice?
     Salomão era uma pessoa carismática,envolvente,agradável. Reis e súditos,sábios e príncipes o admiravam. Mas cometeu um erro gravíssimo. Como todo rei, se envolveu em excesso de atividades. E de modo particular não converteu se carisma social em carisma psíquico. 
     Era grande no teatro social, mas se apequenou-se no teatro emocional. Deixou de se surpreender, de ter um romance com sua existência. Seu maior erro e que facilmente cometemos, é que imprimiu um ritmo de prazer fundamentado nos grandes eventos, nos grandes jantares, reuniões de cúpula, palácios, vestes deslumbrantes,carruagens. Na linguagem de hoje, viveu no rigor da moda e embriagado com os bens materiais. 
     CAIU EM UMA INSIDIOSA ARMADILHA...
     Na armadilha que todo homem cai, por não saber lidar com seu psique
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