Enquanto isso, vicejam outros sonhos, agora embalados e exacerbados por um marketing cada vez mais eficiente dessa juventude sem perspectivas e sem diálogo, além da linguagem da violência.E a grande maioria daqueles que se julgam acima do bem e do mal não se digna a assumir a sua responsabilidade e se protege em torres de marfim. Como na Idade Média, constroem fortificações que se propõem salvadoras de suas próprias peles, mas que, cada vez mais, se parecem com prisões que sufocam.
Haverá ainda horizonte neste mundo de perda de valores básicos? Claro que sim. Se não, o que seria dos nossos sonhos, da nossa utopia? Ao contrário das religiões absolutizantes, não vejo, no horizonte, soluções apocalíticas. Estamos por demais presos ao varejo para imaginar que um "tsunami" político irá nos arrastar para sempre. A expectativa de cinematográficos espetáculos cataclísmicos escamoteia o conhecimento dos efeitos de nossas pequenas omissões do dia-a-dia.
A esperança é fundamental,.Mas ela somente se tornará realidade para aqueles que saírem da floresta e tomarem a estrada. Só se vê o horizonte da estrada. Lá estará, sempre, o absoluto. Esse absoluto não pode estar aprisionado em nossas palavras e projetos, por melhores que sejam nossas intenções. Há que se ter utopia, para alimentar a esperança...
Haverá ainda horizonte neste mundo de perda de valores básicos? Claro que sim. Se não, o que seria dos nossos sonhos, da nossa utopia? Ao contrário das religiões absolutizantes, não vejo, no horizonte, soluções apocalíticas. Estamos por demais presos ao varejo para imaginar que um "tsunami" político irá nos arrastar para sempre. A expectativa de cinematográficos espetáculos cataclísmicos escamoteia o conhecimento dos efeitos de nossas pequenas omissões do dia-a-dia.
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