A total desintegração das relações humanas e a banalização da vida têm, hoje, seus versos que rimam fome com genocídio,poder com bombardeio, miséria com massacre. As expressões de dor pelo irreparável unem o Líbano ao Afeganistão, o Haiti a Botswana, O Zaire ao Zimbábue, os Estados Unidos ao Iraque, O Brasil ao resto do mundo. É a globalização da barbárie.
É por isso que, se todos os brasileiros elegerem seu próprio País como estudo de caso na reflexão proposta, não se limitarão a questões que se circunscrevem, apenas, a seus limites territoriais. Aqui, ainda vivem milhões de miseráveis, cuja dor não difere da dos demais famintos do Zaire ou de Botswana, igualmente, a dor da bala perdida, é a mesma da do artefato escondido. a dor do massacre é a mesma do bombardeio. No Iraque ou no Afeganistão. a dor da mãe é a mesma, não importa se do menino arrastado, do jovem alvejado, ou da criança dilacerada pelo míssil dos ESTADOS UNIDOS OU DE ISRAEL OU DE GAZA...
São, todos, seres humanos cuja identificação, na maioria das vezes, se reduz a um número, a uma estatística, a uma comoção, a uma indignação e a um esquecimento. De que valem os nomes se a dor tem se circunscrito, cada vez mais, aos de mesmo sobrenome? Poderiam ser Pedros, josés ou severinos. Podem ter morrido de " emboscada antes dos vinte anos, ou de fome, um pouco por dia". Ou, quem sabe, "de velhice, antes dos trinta anos". São de Acarí, ou de Vigário Geral. Do Carandiru, da Candelária, de Corumbiara,ou de Curionópolis. Ou , ainda, da Rocinha, da Mineira, ou da Providência, ou talvez, de qualquer outro lugar onde se mira o alvo ou se atira a esmo,mas a dor é sempre a mesma...
É por isso que, se todos os brasileiros elegerem seu próprio País como estudo de caso na reflexão proposta, não se limitarão a questões que se circunscrevem, apenas, a seus limites territoriais. Aqui, ainda vivem milhões de miseráveis, cuja dor não difere da dos demais famintos do Zaire ou de Botswana, igualmente, a dor da bala perdida, é a mesma da do artefato escondido. a dor do massacre é a mesma do bombardeio. No Iraque ou no Afeganistão. a dor da mãe é a mesma, não importa se do menino arrastado, do jovem alvejado, ou da criança dilacerada pelo míssil dos ESTADOS UNIDOS OU DE ISRAEL OU DE GAZA...
São, todos, seres humanos cuja identificação, na maioria das vezes, se reduz a um número, a uma estatística, a uma comoção, a uma indignação e a um esquecimento. De que valem os nomes se a dor tem se circunscrito, cada vez mais, aos de mesmo sobrenome? Poderiam ser Pedros, josés ou severinos. Podem ter morrido de " emboscada antes dos vinte anos, ou de fome, um pouco por dia". Ou, quem sabe, "de velhice, antes dos trinta anos". São de Acarí, ou de Vigário Geral. Do Carandiru, da Candelária, de Corumbiara,ou de Curionópolis. Ou , ainda, da Rocinha, da Mineira, ou da Providência, ou talvez, de qualquer outro lugar onde se mira o alvo ou se atira a esmo,mas a dor é sempre a mesma...
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